TROCA-TROCA DE PARTIDO

Desde as eleições de 2022 o PDT (Partido Democrático Trabalhista) do Ceará, que era o principal partido do Estado, entrou em uma crise que está o deixando sem muita expressão no cenário político cearense. Políticos ligados ao grupo do senador Cid Gomes têm deixado a legenda e se filiando ao PSB (Partido Socialista Brasileiro) que é de centro-esquerda e presidido no Ceará por Eudoro Santana, pai do atual ministro da educação. Quem segue o grupo político de Cid em Camocim é a oligarquia Aguiar chefiada pelo deputado estadual Sérgio Aguiar.

Em fevereiro de 2024 a prefeita e vereadores de Camocim que fazem parte fiel da oligarquia Aguiar deixaram o PDT e regressaram ao PSB; faltando o chefe político do grupo fazer o mesmo, pois o deputado na ocasião estava esperando resposta da justiça para concretizar sua saída do PDT sem perder o mandato, assim como outros parlamentares do partido, entre os quais Romeu Aldigueri, que parece seguir o exemplo do Sérgio em mudar de partido. Mudança esta que se concretizou na última sexta-feira, 07 fevereiro de 2025.

Essa troca de legenda partidária sempre fez parte da atual oligarquia dominante de Camocim que já passou por várias siglas partidárias das quais: PDS, PMDB, PSDB, PPS, PROS, PSB, PDT e agora novamente PSB, mostrando que oportunismo é uma força propulsora da oligarquia Aguiar que quer manter seu poder e permanecer situacionista a qualquer custo e preço sem se importar com o eleitorado camocinense. E para quem não sabe, a oligarquia Aguiar só não está no Partido dos Trabalhadores porque o PT estadual não abriu às portas a todo o grupo cidista.

Portanto, o troca-troca de legenda partidária continuará como característica da oligarquia Aguiar enquanto for conveniente aos seus interesses e qualquer legenda partidária aceitar.