Porém, fica alguns questionamentos a respeito da “caridade” ofertada aos mais carentes moradores de Camocim (se bem que uma pequena parcela da população foi contemplada com a ação da gestão). Por que a entrega das “cestas” não aconteceu nos bairros? Por que tem que acontecer na sede da prefeitura? Já que a gestora e sua vice estavam presentes mais um deputado, por que não tinha um locutor cerimonialista apresentando o evento? Por que um locutor de campanhas eleitorais animava o “show de entregas de cestas básicas”? Por que sempre nestas ocasiões as trombetas (paredões de som ou algo equivalente) são tocadas em alto e bom som? O evento tinha o objetivo de promover a caridade ou os seus supostos caridosos? Por que em determinado momento o locutor de campanhas políticas deu voz, no microfone, a um popular para citar Granja e Camocim e as famílias Arruda e Aguiar numa espécie de provocação? Alguém da organização pensou nas donas de casa e em mulheres com criança de colo na extensa fila sob um sol brilhante com altas temperaturas? Será que os idealizadores do “evento caridoso” são conhecedores do Evangelho de Mateus 6: 2-4? A gestão Municipal sabe como dar assistência social sem alarde? Afinal foi um espetáculo da gestão ou um momento pascal? Quem receberá os aplausos afinal?
Kaká Lopes
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