Teorias
Fotografia era raro – Cada registro era especial e único;
Tecnologia antiga – O tempo de exposição das câmeras dificultava sorrisos;
Influência da pintura – Nos relatos clássicos os sorrisos eram vistos como inadequados;
Padrões culturais – A etiqueta da época pedia expressões controladas e bocas pequenas;
Problemas dentários – Saúde bucal precária desestimulava sorrisos;
Fotografias como “passagem para a imortalidade” – Fotos antigas sérias reforçavam a ideia de preservação da memória.
Entendo que essas teorias têm seu valor, mas como oul/flash disse “não sabemos o motivo exato”, pois cada situação fotográfica, ainda hoje, requer seus próprios cuidados.
Voltando a pergunta “seu avô estava sempre sério?” resolvi nessa postagem, em memória, postar uma foto dos meus avós maternos, Mário Monteiro e Alice Laura Rocha Monteiro, que foram os únicos avós que eu tive o privilégio de conhecer e por isso trago eles em minhas memórias, principalmente o vô Mário, aposentado da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal), que em sua velhice ainda criava projetos e construiu uma casa na antiga “rua do sol” a Santos Dumont no centro de Camocim. Na primeira parte da década de 1980 minha vó Alice desceu a sepultura e no início da década de 1990 foi a vez do vó também ir para a sepultura. Entretanto, fotografias antigas com pessoas sorrindo ou não se imortalizam na memória dos seus descendentes.
Kaká Lopes
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