3.19.2025

FOTOGRAFIA - MEUS AVÓS MATERNOS

No uol.com.br/flash, acessado por mim nesta manhã, tive minha atenção voltada para duas perguntas: “Seu avô estava sempre sério?” “Por que ninguém sorria em fotos antigas?”. Mas havia outra pergunta querendo saber se você “reparou que nas fotos antigas do século XIX e início do XX, as pessoas quase nunca sorriam?”. Apesar de não apresentar o motivo exato o Oul/Flash mostrou algumas teorias.

Teorias

Fotografia era raro – Cada registro era especial e único;

Tecnologia antiga – O tempo de exposição das câmeras dificultava sorrisos;

Influência da pintura – Nos relatos clássicos os sorrisos eram vistos como inadequados;

Padrões culturais – A etiqueta da época pedia expressões controladas e bocas pequenas;

Problemas dentários – Saúde bucal precária desestimulava sorrisos;

Fotografias como “passagem para a imortalidade” – Fotos antigas sérias reforçavam a ideia de preservação da memória.

Entendo que essas teorias têm seu valor, mas como oul/flash disse “não sabemos o motivo exato”, pois cada situação fotográfica, ainda hoje, requer seus próprios cuidados.

Voltando a pergunta “seu avô estava sempre sério?” resolvi nessa postagem, em memória, postar uma foto dos meus avós maternos, Mário Monteiro e Alice Laura Rocha Monteiro, que foram os únicos avós que eu tive o privilégio de conhecer e por isso trago eles em minhas memórias, principalmente o vô Mário, aposentado da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal), que em sua velhice ainda criava projetos e construiu uma casa na antiga “rua do sol” a Santos Dumont no centro de Camocim. Na primeira parte da década de 1980 minha vó Alice desceu a sepultura e no início da década de 1990 foi a vez do vó também ir para a sepultura. Entretanto, fotografias antigas com pessoas sorrindo ou não se imortalizam na memória dos seus descendentes.

Kaká Lopes

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