2.13.2025

MEMÓRIA E RESILIÊNCIA

Você se lembra dos bons dias de antigamente? O que tornava aqueles dias tão bons? Maior solidariedade entre as pessoas; maior respeito mútuo; as famílias eram mais unidas; não havia tanto corre-corre; não era preciso competir com tanta gente; você tinha mais disposição.

Geralmente somos saudosistas. Ficamos com a cabeça nas nuvens imaginando como eram bons aqueles dias… Ah se pudéssemos voltar no tempo…! O que aconteceu? Por que sempre achamos que os melhores dias já passaram? É preciso lembrar de uma coisa: Dias bons ou maus, geralmente, somos nós quem os fazemos. Quem construiu os bons dias de hoje? Nós. Quem pode construir os bons dias de amanhã? Nós. Tudo, naturalmente, com a ajuda e direção de Deus.

É objetivo de todos construir dias melhores. Melhores para nossos filhos, netos, pais, etc. Melhores para todo mundo. Às vezes, entretanto, os problemas e as dificuldades atravessam em nossa frente e começamos a desanimar. Seria essa a atitude correta?

Você já imaginou se um jardineiro toda vez que se espetasse nos espinhos da rosa desistisse de sua profissão? Que seria do mundo sem o romantismo das flores? Já pensou o quanto seria caro para a humanidade se os cientistas famosos desistissem toda vez que uma experiência falhasse?

Nós precisamos aprender a transformar os tropeços e quedas, os problemas em geral, em benefícios para nós mesmos; aprender a usá-los e burilá-los até que eles se transformem em um bem.

“Recordo-me da história de uma pequena ostra que vivia tranquilamente no fundo do oceano. Certo dia um pequeno grãozinho de areia penetrou em sua concha. Era um invasor, um elemento estranho! Por que foi escolhida para sofrer e suportar esse elemento tão incômodo em sua vida? Felizmente essa não foi a atitude daquela ostra. Pelo contrário, começou a fazer algo interessante com aquele grão de areia. Foi cobrindo-o com uma substância leitosa, e pouco a pouco transformou aquele irritante invasor em uma magnífica pérola” (Léo Ranzolin – Jesus o Orvalho da Manhã – p.262).

“Aflições, cruzes, tentações, adversidade e nossas várias provações, são os agentes divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro celeste” (testemunhos Seletos, Vol. I, p. 313).

Fonte base do texto: Lições de Pequenos Grupos – Um novo estilo de vida cristã – Atravessando Crises, Lição 03.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

REFLEXÃO - TEMPO E TRABALHO

“ E assim Faraó, de coração endurecido, não deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito a Moisés” (Êxodo 9:35). Um fazendeir...