2.08.2025

NO MESMO BARCO?

Recentemente o mundo viveu os transtornos e a tragédia da pandemia do novo corona vírus – a COVID-19 – que ceifou a vida de milhões de pessoas em todos os continentes. Governantes e instituições de saúde pública, comprometidos com o bem-estar do seu povo, tiveram que tomar várias medidas de cunho sanitário para combater o avanço do vírus entre a população de seus países, estados, municípios, cidade e povoados. É bem possível que ainda esteja na memórias de muitos o isolamento social obrigatório vivido nos dias sombrios da pandemia.

Foi nesse período que a expressão “estamos todos no mesmo barco” ganhou fôlego e adeptos no mundo afora nas redes sociais. No entanto, para um público mais atento e sensível aos acontecimentos perceberam que não era bem assim, pois nem todos estava no mesmo barco; porque alguns estavam em navios luxuosos, em iates, veleiros, lanchas, etc. Mas outros estavam em barcos de pesca, barcos a vela, canoas, jangadas e até simplesmente em pequenas boias. Parece que poucos, ou quase ninguém, entendeu que o distanciamento social sanitário era um reflexo do verdadeiro abismo social que, infelizmente, existe nas nações modernas.

Assim, como as embarcações eram diferentes o foco e o objetivo dos governantes também, porque uns só pensavam em salvar o mercado financeiro e sua economia local, já outros tomavam medidas para salvar vidas mesmo com algumas falhas. E o que fazia os grandes produtores de alimentos e bem industriais durante a COVID-19? Respondendo simplificadamente, engordavam seus lucros com as altas dos preços, que capitalismo selvagem! Portanto, espero que entendam que a postagem não é sobre barco; até porque “os barcos” continuam diferentes com tripulação e passageiros diferentes.

Kaká Lopes

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