Um fazendeiro estava tentando fazer seu jumento se mover, mas não estava tendo sucesso. Então, pegou um galho grosso e bateu no animal. Em seguida, falou novamente com o jumento, que então começou a se mover.
Quando alguém perguntou ao fazendeiro por que isso funcionou, ele respondeu: “Bem, primeiro é necessário chamar a atenção dele.”
Deixando de lado a crueldade com os animais, essa história ilustra uma verdade especial no contexto da saída dos hebreus do Egito. Moisés recebeu suas ordens de marcha e foi ao Faraó com as palavras de Deus, shalach et ami (“Deixe o Meu povo ir!”; Êxodo 5:1).
O Faraó, no entanto, não queria permitir que o povo de Deus fosse embora. A Bíblia nunca explica explicitamente por que o Faraó estava tão relutante, apesar da ameaça militar que os egípcios temiam que os hebreus pudessem representar (Êxodo 1:10). Muito provavelmente, como costuma acontecer com a escravidão, era uma questão econômica. Como os israelitas eram uma fonte de mão de obra barata, o Faraó não queria perder as vantagens econômicas que esses escravos lhe proporcionavam. Assim, ele precisaria de algo mais convincente, não apenas para chamar sua atenção, mas também para mudar seus pensamentos (https://mais.cpb.com.br/licao/as-pragas/).
Para lembrar: A redução da escala de trabalho, que o congresso nacional não é a favor, com foco na possibilidade de fim da escala 6x1 e redução da jornada semanal, é um tema em debate no Brasil, com discussões sobre a redução da carga horária sem prejuízo salarial. Portanto, a classe dominante, pelo mundo afora, ainda se assemelha ao Faraó do Êxodo em relação aos escravos hebreus não querendo perder mão de obra barata, ou não?
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