10.12.2025

3I/ATLAS - COMETA OU TECNOLOGIA ALIENÍGENA

Cometa ‘3I/ATLAS’ é maior do que se pensava e pode ser tecnologia alienígena, diz cientista; estudo rebate

Anomalia cósmica vem de fora do Sistema Solar; outros estudos contestam a ideia do cientista Avi Loeb

O “3I/ATLAS”, um objeto interestelar do tamanho de Manhattan, em Nova York é muito maior do que se pensava anteriormente – e pode conter tecnologia alienígena. A descoberta foi revelada em um novo relatório, divulgado na última semana por um grupo de cientistas. A informação foi dada por uma reportagem do jornal “New York Post”. O pesquisador teve a ideia rebatida por outros estudos.

A anomalia cósmica, que foi descoberta pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, a NASA, tem sido observada pelo astrofísico da Universidade de Harvard, Avi Loeb, e sua equipe enquanto se espalha pelo sistema solar.

O objeto, que se acredita ser um cometa, supostamente tem origem interestelar, tornando-se o terceiro objeto de fora do sistema solar já detectado, depois de “Oumuamua”, que foi descoberto em 2017, e 2I/Borisov em 2019.

Recentemente, duas sondas que orbitam Marte registraram a “visão mais próxima” já obtida pela Agência Espacial Europeia (ESA) do 3I/ATLAS.

NOVAS DESCOBERTAS SOBRE O “COMETA”

De acordo com postagem do blog de Loeb, a “massa do 3I/ATLAS deve ser maior que 33 bilhões de toneladas”. Os cientistas chegaram a esse número calculando a trajetória do objeto e descobriram que a “aceleração gravitacional” do ATLAS é “menor que 49 pés por dia, ao quadrado”. Isso foi então comparado à quantidade de massa que estava sendo eliminada por meio de gases e partículas de poeira para determinar o tamanho.

Os cientistas também descobriram que o diâmetro do seu núcleo de densidade sólida deve ser maior que 3,1 milhas, o limite superior das projeções atuais baseadas em observações do Telescópio Espacial Hubble. Isso o torna maior do que “três a cinco ordens de magnitude” e mais massivo do que seus predecessores, Oumuamua e 2I/Borisov.

Dado o reservatório limitado de elementos pesados, deveríamos ter descoberto cerca de cem mil objetos interestelares na escala de 0,1 quilômetro de 1I/’Oumuamua antes de encontrar o 3I/ATLAS, mas detectamos apenas dois objetos interestelares anteriormente”, exclamou Avi Loeb ao “New York Post”.

Segundo os cientistas, o ATLAS não representa nenhuma ameaça à Terra. Sua trajetória anômala o levará a uma proximidade suspeita de Júpiter, Vênus e Marte, passando a 2,78 milhões de quilômetros da órbita de Marte ao redor do Sol.

Loeb e sua equipe acreditam que o objeto celestial, que é composto principalmente de dióxido de carbono, poderia ser uma sonda alienígena enviada para realizar reconhecimento na Terra, possivelmente com intenções hostis.

A hipótese em questão é que [3I/ATLAS] é um artefato tecnológico e, além disso, possui inteligência ativa. Se for esse o caso, então duas possibilidades se seguem”, escreveram o Dr. Loeb, Adam Drowl e Adam Hibberd em um artigo publicado em 17 de julho. “Primeiramente, que suas intenções são inteiramente benignas e, segundo, que são malignas.”

Eles achavam que poderia ser uma nave espacial com base em várias evidências, a saber, sua aceleração não gravitacional e sua aproximação incomum de Vênus, Marte e Júpiter, que o artigo postulou que poderiam ser “planetas-alvo importantes”.

A “baixa inclinação retrógrada” do 3I/ATLAS — girando na direção oposta dos outros corpos do sistema solar — aparentemente permitiria que ele “acessasse nosso planeta com relativa impunidade”.

Loeb sugere ainda que a inclinação e o caminho permitiriam que a vida inteligente no objeto reunisse “medições astrométricas para determinar as órbitas e massas dos planetas do Sistema Solar, permitindo-lhe preparar uma estratégia de aproximação ideal ao Sistema Solar”.

ESTUDOS CONTESTAM AVI LOEB

Outros estudos contestam a ideia de Avi Loeb. O pesquisador AKM Eahsanul Haque, do Instituto SETI, afirma que o 3I/ATLAS é um corpo natural (provavelmente um fragmento de um planeta antigo) e não uma nave.

Segundo ele, as características do objeto são plenamente explicáveis pela física e pela geologia, sem necessidade de recorrer a visitantes de outra civilização. Para ele, as propriedades do 3I/ATLAS são compatíveis com fenômenos naturais. Para começar, sua trajetória hiperbólica e a velocidade de 58 km/s são típicas de objetos ejetados gravitacionalmente de outros sistemas estelares.

Haque também contestou o suposto “alinhamento intencional” da órbita. O plano da eclíptica é quase paralelo ao disco galáctico, onde a maioria das estrelas se encontra, o que torna plausível que objetos ejetados naturalmente sigam trajetórias parecidas.

Além disso, o espectro de luz do 3I/ATLAS é semelhante ao de asteroides do tipo D e ao do cometa 2I/Borisov, o que reforça a origem natural. Como resumiu Tom Statler, cientista da NASA, ao jornal The Guardian: “Ele parece um cometa, faz coisas de cometa — e é um cometa.”

Fonte: iclnoticias.com.br

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