2.28.2025

O Conflito Cósmico não é uma batalha entre dois poderes onipotentes

Existem versões distintas do conflito cósmico em diferentes meios religiosos e filosóficos. Uma versão não cristã bastante influente é conhecida como dualismo. Como explica C. S. Lewis, o dualismo é “a crença de que há dois poderes iguais e independentes por trás de tudo, sendo que um deles é bom e o outro, mau, e que esse universo é um campo de batalha onde eles travam uma luta infindável”. Dizer que esses poderes são iguais e independentes significaria que “ambos existiram desde toda a eternidade” (Cristianismo Puro e Simples [Thomas Nelson Brasil, 2017], p. 74, 75). 

Esse combate entre dois poderes iguais não é o tipo de conflito cósmico ensinado pela Bíblia. De uma perspectiva bíblica, o ser que atualmente é chamado de Satanás “foi criado por Deus e [...] era bom por ocasião de sua criação, mas se corrompeu”. Semelhantemente ao dualismo, o entendimento cristão afirma que “esse Universo está em guerra”. Mas, ao contrário do dualismo, “não pensa que se trata de uma guerra entre potências independentes. Pensa que se trata de uma guerra civil, de uma rebelião, e que vivemos numa parte do Universo ocupada pelos rebeldes” (p. 79).

Assim, em vez de um conflito cósmico travado entre dois poderes onipotentes e independentes, o que temos é uma rebelião da criatura contra o Criador. De acordo com o que aprendemos sobre o papel da serpente enganadora em Gênesis 3, o conflito gira em torno da percepção do caráter de Deus conforme refletido em Sua lei. Em outras palavras, surge a pergunta: Deus é confiável? Podemos crer em Sua Palavra? Obviamente, essas duas questões são essenciais para que exista um relacionamento de amor. É impossível desenvolver um relacionamento de amor autêntico e profundo com alguém em quem não confiamos. 

A rebelião de Lúcifer contra Deus, que marca o início do conflito cósmico, começou no Céu e é mencionada em Isaías 14:12-15 e Ezequiel 28:12-19. O início e o desenvolvimento do conflito são descritos também em Apocalipse 12, e o início do conflito na Terra é visto em Gênesis 3. Embora os textos de Isaías e Ezequiel façam referência direta, respectivamente, aos reis de Babilônia e Tiro, “em cada passagem há um movimento do domínio local e histórico dos reis terrenos para o domínio sobrenatural celestial, descrevendo Lúcifer/Satanás e o surgimento do grande conflito” (Richard M. Davidson, “Cosmic Narrative for the Coming Millennium”, Journal of the Adventist Theological Society, v. 11, n. 1-2 [2000], p. 107). Essencialmente, Lúcifer/Satanás desejava se colocar acima de Deus. Mais precisamente, queria usurpar a posição e o poder que pertencem a Deus, mas não o Seu caráter amoroso, uma vez que tentou se exaltar por meio da “multiplicação do seu comércio”, que também pode ser traduzido como “calúnia” (Ez 28:16), e por meio da mentira (Gn 3:4; Jo 8:44).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-conflito-cosmico-2/#licaoAuxiliar

2.27.2025

MEIO AMBIENTE

MT é estado que mais desmatou Amazônia em janeiro; cidades com prefeitos fazendeiros lideram. Devastação no bioma aumentou em 68% em comparação ao mesmo período de 2024

    O desmatamento na Amazônia teve um aumento de 68% no mês de janeiro, em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).


Mato Grosso lidera desmatamento na Amazônia

Entre os estados que mais derrubaram a floresta, o Mato Grosso lidera a lista, sendo responsável por 45% da devastação no período. Em segundo lugar, está Roraima, responsável por 23% do desmatamento e, em terceiro, o Pará, com 20%.

Dos dez municípios que mais desmataram o bioma, seis são mato-grossenses: Juína, Nova Maringá, Feliz Natal, Porto dos Gaúchos, Aripuanã e Tabaporã. Desses, cinco têm prefeitos fazendeiros, de acordo com as declarações de bens apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Já a prefeita de Aripuanã, Seluir Peixer Reghin (União), informou à Justiça Eleitoral não ter bens em seu nome.

Juína, Nova Maringá, Feliz Natal, Porto dos Gaúchos e Aripuanã estão na lista dos 81 municípios que mais desmatam a Amazônia, dentro do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).

Juína e Nova Maringá são os municípios mato-grossenses que mais perderam área de floresta em janeiro de 2025, com 800 hectares derrubados em cada um desses lugares. Em Feliz Natal, a área derrubada foi de 600 hectares e, em Porto dos Gaúchos, 500 hectares, aproximadamente. Aripuanã e Tabaporã perderam, em um mês, cerca de 400 hectares de floresta cada.

O Mato Grosso é o estado com a maior produção de soja do Brasil e destaca-se também pela extensa área de pastagem. Embora o estado tenha mais representação no ranking do Imazon, o primeiro lugar da lista é o município de Amajari (RR), que perdeu uma área de floresta de quase 1,2 mil hectares.

Para Larissa Amorim, pesquisadora do Imazon, os números do desmatamento no bioma evidenciam uma crescente pressão sobre a Amazônia e servem como um sinal de alerta para a necessidade de fortalecer as ações de monitoramento na região. “Para reverter esse cenário, é fundamental intensificar a fiscalização, ampliar as operações de combate aos crimes ambientais e fortalecer políticas que incentivem a proteção e o uso sustentável da floresta”, afirma.

Prefeitos fazendeiros

Com exceção de Aripuanã, os municípios mato-grossenses mais desmatados têm na chefia do executivo pessoas cujo patrimônio milionário inclui fazendas.

Em 2024, a prefeitura de Feliz Natal aderiu ao Programa União com Municípios pela Redução do Desmatamento e Incêndios Florestais na Amazônia, que prevê investimentos de R$ 785 milhões para promover o desenvolvimento sustentável e combater o desmatamento e incêndios florestais.

Embora seja signatário do programa, o prefeito de Feliz Natal, Toni Dubiella (MDB), tem o nome cadastrado no sistema do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama) por danificar mais de 260 hectares de floresta amazônica no município de Nova Ubiratã (MT), onde tem duas fazendas.

Dono de uma madeireira, ele também foi multado por ter no depósito da empresa madeira extraída de árvores de espécies protegidas, como cedro e sucupira. As multas foram aplicadas em 2015 e, juntas, ultrapassam R$ 1,3 milhão, valor que ainda não foi pago, porque os processos continuam em tramitação na Justiça.

Segundo a declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral para as eleições municipais de 2024, o patrimônio de Dubiella ultrapassa os R$ 12 milhões e inclui, além de terras, investimentos e veículos terrestres, uma pequena aeronave.

Entre os municípios do Mato Grosso que lideraram o desmatamento da Amazônia em janeiro de 2025, somente Tabaporã fica de fora da lista do MMA. A cidade, no entanto, não foge ao padrão recorrente no estado de ter prefeitos fazendeiros. Estreante na política, Carlos Eduardo Borchardt (PL) foi eleito com 53% dos votos em seu primeiro pleito, em 2024.

Mais rico entre os seis prefeitos da lista apresentada pelo Imazon, ele acumula um patrimônio que ultrapassa os R$ 135 milhões. A fortuna é composta por fazendas, terrenos, veículos e maquinários agrícola.

Somente a prefeita Seluix Pexier foge à regra dos gestores ruralistas. Nas eleições de 2020 e 2024 ela informou ao TSE não ter bens em seu nome. Em 2016, no entanto, quando concorreu à prefeitura pela primeira vez, ela declarou um patrimônio de R$ 800 mil, que incluía 200 cabeças de gado bovino.

Programa União com Municípios

Podem participar do programa União com Municípios as prefeituras dos 81 municípios que mais desmatam a Amazônia, dentro do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm).

A lista de municípios monitorados pelo Ministério do Meio Ambiente é atualizada anualmente e, em 2024, contava com 70 localidades.

As prefeituras de Juína, Nova Maringá e Aripuanã optaram por não aderir ao programa de compromisso de redução de desmatamento. Porto dos Gaúchos não estava na lista quando o programa União com Municípios foi lançado, em abril de 2024.

O Brasil de Fato entrou em contato com as prefeituras dos municípios mato-grossenses que mais desmataram a Amazônia, mas não teve retorno até a publicação deste texto. O espaço segue aberto.

Por Carolina Bataier – Brasil de Fato

Fonte: https://iclnoticias.com.br/mt-e-estado-que-mais-desmatou-a-amazonia/

2.26.2025

CONHECIMENTO E INTIMIDADE

Conheçamos e prossigamos em conhecer o Senhor! Oseias 6:3

que significa conhecer a Deus? Seria o Altíssimo um objeto de estudo para que possamos conhecê-Lo? Um cristão com muitos anos de igreja conhece melhor a Deus do que um novato recém-convertido?

Essas questões são intrigantes, pois o conhecimento de Deus não é um curso que se pode classificar em iniciante, intermediário e avançado. O maior perigo, por exemplo, para um teólogo é achar que seu estudo o transforma em um especialista em Deus. Muitos caíram nesse erro. Um autor medieval chamado Evagrius Ponticus escreveu que a teologia era a forma mais elevada de conhecimento do Altíssimo, e outro apelidado de Pseudo-Dionísio ensinava que o Criador Se revelava no Céu pela hierarquia dos anjos e, na Terra, pela hierarquia da igreja.

A distinção entre teólogos e leigos chegou ao ponto de o primeiro ser chamado de “reverendo” – título que só compete a Deus. Seminários passaram a conferir títulos de doutor em divindade, como se Deus fosse uma ciência.

A necessidade de professores e líderes que guiem o povo na Palavra é um claro princípio bíblico. Também é importante que todos sejam bem instruídos na fé, e os mais novos se aconselhem com os mais experientes, sejam eles pastores ou leigos. No entanto, nenhum diploma, cargo ou anos de experiência garantem maior conhecimento de Deus. Para isso, é crucial manter um relacionamento diário com o Senhor.

Você pode saber tudo sobre uma pessoa famosa, estudar sua vida, conhecer suas músicas e até liderar o fã-clube dela. Nada disso, porém, lhe dará a autoridade para entrar livremente em sua casa e comer à sua mesa. Ser especialista em alguém não o torna íntimo dessa pessoa. O oposto também pode acontecer. Você pode ser “circunstancialmente” íntimo de uma pessoa e não ter comunhão com ela. Isso ocorre com muitos casais que compartilham a mesma casa, dividem a mesma cama, mas perderam a conexão há muito tempo. O segredo, portanto, é conhecer, relacionar-se e renovar diariamente o amor em relação ao outro.

Assim deve ser nosso conhecimento de Deus, lembrando ainda que, para conhecê-Lo, é imperativo que também amemos nosso irmão. Pois “quem não ama não conhece a Deus” (1Jo 4:8).

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/conhecimento-e-intimidade/

2.25.2025

08 de janeiro - com ou sem ANISTIA

Os acontecimentos registrados em Brasília-DF em 08 de janeiro de 2023 foram atos golpistas? Foi uma tentativa de golpe de Estado arquitetado por militares e civis que fizeram parte do governo da extrema direita? Foi uma manifestação popular sem objetivo definido? E o vandalismo, invasões e depredações do patrimônio público em Brasília foram cometidos por “velhinhos e velhinhas” em defesa do Brasil? O que houve afinal naquele 08 de janeiro de 2023?

Para a extrema direita as acusações de tentativa de golpe contra o Estado Democrático de Direito é uma narrativa daqueles que defendem a democracia e são de ideologia política de esquerda.

Todavia o que chama atenção em tudo isso é os extremistas de direita, entre eles congressistas, gritarem e agirem de forma sensacionalista, principalmente nas redes sociais, pedindo anistia aos envolvidos e, ou culpados do 08 de janeiro de 2023.

Segundo a 9ª edição do Minidicionário Sacconi da língua portuguesa, na página 45, anistia é “ato emanado de autoridade pública, anulando as penas de criminosos comuns ou políticos”. Assim se compreende que anistiar é conceder perdão a quem cometeu alguma espécie de crime. No mesmo minidicionário, na página 517, diz que perdão é “remissão de pena, castigo, culpa, ofensa, etc”. E penalidade? Sacconi responde na página 515: “Punição estabelecida por autoridade, por violação de lei, norma ou contrato. Consequência dolorosa resultante de uma ação ou condição”.

Então, o que falar de perdão e penalidade? Primeiramente, no campo espiritual o Deus revelado na Bíblia Sagrada é amoroso e cheio de perdão e compaixão. Segundo, os ensinamentos de Jesus mostra que perdão de pecados é para pecadores, ou seja, para quem comete pecados, que segundo as Escrituras é a transgressão da lei de Deus; “todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei. I João 3:4”. Então, perdão é para culpados e não inocentes. Os Escritos Sagrados afirmam que as penalidades dos pecados cometidos e não confessados e abandonados serão severas, pois encontra-se em Provérbios 28:13 “o que encobre as suas transgressões jamais prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia”.

Sabe-se que é assegurado na Constituição Brasileira de 1988 o direito a ampla defesa e ao contraditório. Esse direito também é encontrado no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) aos condutores de veículos automotor que cometem infração de trânsito e são penalizados, permitindo a defesa prévia ou recurso junto a JARI (Junta Administrativa de Recursos de Infrações). Entretanto, na CNH (Carteira Nacional de Habilitação) versão digital, aplicativo para celulares, o condutor penalizado por cometimento de infração pode fazer a adesão ao Sistema de Notificação Eletrônica (SNE) e obter descontos no pagamento da sua multa. Sendo que, o usuário que fizer a adesão ao SNE só terá o desconto se admitir que cometeu a infração, que foi notificado, e não entrar com nenhum recurso de defesa. Ou seja, cometeu a desobediência no trânsito e pagará a multa com desconto como penalidade da transgressão.

De acordo com o que foi escrito até aqui, o que está por trás dos pedidos e apelos por anistia aos envolvidos e indiciados pelos acontecimentos do 08 de janeiro de 2023? Será que estão assumindo os diversos crimes cometidos naquele dia? Será que os defensores da anistia estão preocupados com os “velhinhos e velhinhas”? Estão preocupados com os populares envolvidos na Praça dos Três Poderes? Ou estão apenas usando de um artifício para livrar políticos e militares (militares de alta patente) indiciados pela Procuradoria Geral da República (PGR)? Ou simplesmente estão defendendo a impunidade dos indiciados e envolvidos? Como seria essa anistia: ampla ou restrita? Quem de fato será os verdadeiros beneficiados se essa anistia passar no congresso federal?

Portanto, o que se sabe até agora é que entre população e políticos há divergências sobre anistiar ou não os envolvidos, presos e indiciados pelo trágico 08 de janeiro de 2023. Com anistia ou sem anistia que nunca mais se repita em nossa história outro 08 de janeiro.

Kaká Lopes

2.24.2025

A invenção do ALFABETO

 E Moisés foi educado em toda a ciência dos egípcios e era poderoso em palavras e obras. Atos 7:22

escrita foi inventada pelos sumérios por volta de 3200 a.C. No começo, os escribas usavam centenas de sinais complexos para reproduzir sons, ideias ou ações. Primeiramente, surgiu o cuneiforme da Mesopotâmia e, depois, os hieróglifos do Egito.

O alfabeto só veio 1.400 anos após a invenção da escrita. Antes disso, os sinais gráficos eram predominantemente silábicos. Por exemplo, em sumeriano, a expressão “cesto de junco” era escrita com dois sinais que se liam gir-gu. Se estivéssemos falando de um “grande cesto de junco”, teríamos gir-gu-da. E assim por diante.

A invenção do alfabeto não se deve aos fenícios nem à elite cultural, mas, sim, aos operários que escavavam minas de cobre e turquesa na península do Sinai. Por serem iletrados e não conseguirem escrever na complexa forma dos faraós, eles simplificaram o processo, inventando um conjunto de sinais, que se tornaria a forma mais primitiva do que hoje chamamos de alfabeto.

Todos os alfabetos do mundo (latino, árabe, russo, siríaco, grego e até mesmo hebraico) derivam daquele inventado no Sinai. A falta de domínio das grafias, combinada com uma vida distante do mundo cultural antigo, libertou aqueles homens do convencional, possibilitando um jeito novo de escrita.

Por serem de Canaã, não só simplificaram o processo, como também possibilitaram que dialetos locais tivessem uma versão escrita. Aqui entra Moisés. Em sua fuga para o deserto, a península do Sinai fez parte de sua rota e se tornou sua morada enquanto pastoreava ovelhas no Horebe.

Moisés provavelmente tenha entrado em contato com a escrita do Sinai e a utilizou para escrever os livros ordenados por Deus. Veja a providência divina. As demais formas de escrita, cuneiforme e hieroglífica, com o tempo caíram em desuso, e ninguém mais conseguia ler seu conteúdo.

Somente no século 19, Henry Rawlinson e François Champollion conseguiram decifrar os antigos códigos, possibilitando a leitura. Se Moisés não tivesse adotado esse jeito simples e novo de escrita, preferindo o que aprendera nas escolas do Egito, teríamos que esperar até 1822 – ano em que Champollion decifrou os hieróglifos – para ler qualquer sentença do livro do Gênesis. Como é bom ver Deus agindo na história!

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-invencao-do-alfabeto/

2.23.2025

O GATO ARANHA - Parte 02

Estava pensado no que poderíamos aprender com o gato Aranha, foi então que eu comecei a fazer esta lista:

Deus nos deu liberdade total, assim como o gato também tinha. Até que um dia a liberdade que nos era concedida foi tirada, fizemos o que não deveríamos fazer, e assim como o Aranha rasgou o sofá nós rasgamos nossa aliança com Deus, por conseguinte tivemos que ficar "presos" a este mundo de maldades e desafetos. (Mas só por enquanto pois Cristo voltará e nos libertará). - Gênesis 3.

Passamos a vida em busca da “liberdade”, queremos a qualquer custo subir no muro e conquistar nossa autonomia, achamos que “agora” será melhor. Entretanto, ao raiar do dia, voltamos sujos e cansados, assim como o Aranha voltava para casa. Mas, Deus não deixa de lhe amar, ele nos limpa e restaura nossas forças. - Isaías 40:29-31.

Mesmo sabendo dos riscos queremos o “prazer”, dessa vez nos distanciamos ainda mais passamos mais tempo longe do Senhor. Talvez bem mais de duas semanas como o felino fazia, mas o certo é que voltamos bem mais “destruídos” do que da última vez: doentes fisicamente, mentalmente e/ou espiritualmente, bem sujos e cansados. Deus não lhe desampara ele sara as feridas e lhe reconstitui, assim como fazíamos com o Aranha. - Isaías 57: 18-19.

Por muitas vezes Deus está passando o “sabão” para nos limpar ou passando o “remédio” para nos curar e nós resistimos, achamos que sabemos o que é melhor para nós. Mas, a realidade é que agimos como o Aranha, agimos como “animal irracional”. -  2 Timóteo 3:8.

O Aranha envelheceu e eu cresci. A atenção que eu dava para ele não era a mesma de antes, as vezes quando crescemos, seja qual for o tipo de crescimento tendemos a nos afastar dos amigos e de Deus, contudo fica o conselho: nunca se afaste de seus amigos e de seu Pai e, nem de Deus.

Como mencionamos, anteriormente, nosso gato estava velho, ele já não tinha aquela animação de quando jovem. A verdade é que quando envelhecemos as forças vão se esvaziando, por isso Bíblia nos adverte que devemos nos lembrar do nosso Criador quando jovens, pois a velhice traz consigo muitos pesares. - Eclesiastes 12:1.

Encerro sabendo que provavelmente o Aranha nunca mais retorne, pois deve estar morto. Todavia, eu espero que se você estiver longe do nosso Senhor Jeová você retorne, não espere para amanhã, pois pode ser tarde de mais… - Apocalipse 22:17.

Timóteo S. Lopes

2.22.2025

O GATO ARANHA - Parte 01

Um gato com o nome de Aranha, completamente esquisito, mas por um motivo bem justo. O Aranha, quando pequeno, gostava de subir em cima das pessoas, ele escalava o corpo de todos, como uma aranha, assim meu pai lhe deu este nome.

O Aranha gostava muito de se “atrepar” em tudo. Ele, bem novo e com sua fofura, ganhou liberdade e andava por todo a casa. Até que um dia quando acordamos ele tinha furado todo o sofá, minha mãe ficou uma fera, e a partir de então ele ficou recluso a uma pequena área da casa.

Ele cresceu e parecia que tinha perdido o dom de subir nas coisas, o felino ficou grande, mas não conseguia subir a parede do nosso quintal! E passou-se muito tempo assim, até que um dia o Aranha conseguiu subir o muro. Pela primeira vez ele não passou a noite em casa, no outro dia lá estava ele, tinha brigado com os outros gatos, durante a noite, e estava todo sujo. Limpei-o, e assim foi durante um bom tempo. Até que ele não estava mais voltando no outro dia, agora ele demorava uma ou duas semanas para voltar.

Meu pai ficava preocupado: "Será que ele morreu?" Mas não! Depois de algum tempo ele retornava, mas agora ele não voltava simplesmente sujo ou cansado. Regressava ao lar ferido, com o pelo sujo, magro e cansado. Eu passava remédio, lhe dava um banho, e para recuperar as forças ele passava algum tempo em casa para poder retornar a um peso aceitável. Lembro-me que era uma dificuldade muito grande passar o remédio e lhe dar um banho, pois ele resistia com todas as forças que ainda tinha. Infelizmente ele não sabia que aquilo era para seu próprio bem.

Em certa ocasião ele já estava há mais de duas semanas sem aparecer foi então que meu irmão (se não me engano) ouviu um miado fraco em um quintal vizinho, logo foi correndo com meu pai, levando consigo uma tesoura, pois o Aranha estava preso entre algumas redes. Daquela vez ele demorou mais tempo em casa, pois a encrenca que ele havia se metido quase lhe custara a vida.

O que narrei para vocês não foi algo de meses, mas de anos. Estes anos tornaram-no um felino velho, e eu não era mais aquela criança que tinha muito tempo para passar com ele, o tempo que eu o via ele estava deitado, parecia que a velhice lhe tinha tirado as forças, ele já não conseguia recuperar seu peso facilmente e os ferimentos já não saravam tão rapidamente como antes, parecia que seu único prazer agora era dormir à sombra.

Apesar de já idoso ele ainda tinhas suas "farras". Foi então que um dia ele saiu em uma de suas "jornadas", e passou-se a primeira semana, a segunda, a terceira, a preocupação batia… Passou-se o primeiro mês, foi então que chegamos a conclusão que ele havia morrido. Não tenho certeza de que fim ele levou, mas infelizmente ele não mais retornou. 


Timóteo S. Lopes

2.21.2025

CRISTO VENCEU O MUNDO

Se tudo ocorresse conforme a vontade ideal de Deus, nunca teria havido o mal, mas apenas amor e harmonia. No futuro, o Universo será restaurado a essa perfeição. Entretanto, Ele está cumprindo Sua vontade respeitando o livre-arbítrio das criaturas.

Imagine uma competição de bolos em que os participantes devessem usar determinados ingredientes, mas pudessem adicionar outros ingredientes que escolhessem. No fim, qualquer bolo que fizessem seria determinado, pelo menos em parte, por alguns ingredientes que os participantes escolhessem.

De modo semelhante (nesse aspecto específico), como Deus Se comprometeu a respeitar a liberdade necessária para o amor, muitos dos “ingredientes” que compõem a história não são escolhidos por Ele, mas são exatamente o oposto do que Ele deseja.

Segundo esse entendimento, a providência divina não é simplesmente unilateral, como se o Senhor controlasse sozinho tudo o que acontece. Pelo contrário, requer uma visão (pelo menos) bilateral da providência de Deus. Algumas coisas são ocasionadas por Ele, mas outras são o resultado das decisões livres das criaturas (por exemplo, os males). Em resumo, acontecem coisas que Deus não deseja que ocorram.

Leia João 16:33. Que esperança essa promessa oferece nas aflições?

Em tempos de sofrimento ou dificuldades, a fé das pessoas pode vacilar por acreditarem, de modo equivocado, que Deus sempre irá poupá-las ou deverá fazer isso diante do sofrimento desta vida. Contudo, Jesus nos ensina uma verdade muito diferente, alertando Seus seguidores de que eles passarão por dificuldades e tribulações neste mundo, mas podemos ter esperança, porque Ele venceu o mundo (João 16:33).

O fato de enfrentarmos sofrimento e provações não significa que isso seja o que Deus deseja idealmente para nós. Devemos sempre ter em mente o quadro mais amplo: o grande conflito. No entanto, podemos estar confiantes de que, embora o mal não seja necessário para promover o bem, Deus pode produzir o bem mesmo a partir de eventos ruins. E, se confiarmos no Senhor, Ele poderá usar até os nossos sofrimentos para nos aproximar Dele e para nos levar a ser compassivos e a servir aos outros.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/livre-arbitrio-amor-e-providencia-divina/#licaoQuinta

2.20.2025

A múmia de Moisés

Pela fé, Moisés, sendo homem feito, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado. Hebreus 11:24, 25

Em 2021, o mundo parou para ver um exótico desfile de múmias no Egito, levadas para o Novo Museu do Cairo. Sempre recomendo aos visitantes que conheçam antecipadamente a identidade dessas múmias e sua relação com a Bíblia.

No museu, é possível ver praticamente todos os membros da família real que participaram dos eventos relacionados ao Êxodo: Ahmose, o faraó que não conheceu José; Hatshepsut, a provável mãe adotiva de Moisés; e Tutmose III, que perseguiu o povo até chegar ao Mar Vermelho. Todos são membros da 18dinastia.

A identificação é hipotética, pois a Bíblia não menciona o nome deles, embora haja muitas evidências nessa direção. O próprio nome de Moisés, que em egípcio seria Mose, é muito semelhante aos títulos faraônicos dessa família, que combinam o nome de um deus ao nascimento do rei. Ahmose significa “nascido de Ah”, o deus da lua, e Tutmose, “nascido de Tut”, o deus escriba.

Moisés, ou Mose, seria “nascido de”, mas de quem? Falta o complemento divino. Considerando que seu nome foi dado por ter sido tirado das águas (Êx 2:10), supõe-se que seu nome original fosse Hapimose, sendo Hapi o nome sagrado do rio Nilo. Assim, ao descobrir sua origem hebreia, Hapimose teria abandonado o prenome Hapi, ficando apenas com Mose ou Moisés.

Embora seja uma hipótese, uma coisa é certa: se Moisés houvesse escolhido o trono do Egito, não teria cumprido o chamado de Deus, e hoje veríamos sua múmia no museu do Cairo. Mas ele trocou o trono pelo deserto, o cetro pelo cajado, o palácio pela tenda. Guiou um povo rebelde e teve sua paciência testada.

... As perdas por amor do Reino podem não fazer sentido aos olhos mortais, mas a história do libertador hebreu comprova que, ao lado de Deus, até o aparente prejuízo é lucro.

Fonte: https://mais.cpb.com.br/meditacao/a-mumia-de-moises/

2.19.2025

COMO FOI MORTE DE JK E POR QUE ELA PODE SER REANALISADA POR COMISSÃO

O governo federal e a CEMDP (Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos), ligada ao Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania, avaliam reabrir o caso da morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek.

Relembre a morte de JK

Acidente de carro. Ex-presidente morreu no dia 22 de agosto de 1976, quando viajava pela rodovia Presidente Dutra, perto do município de Resende, no sul do estado do Rio de Janeiro. JK estava em um Opala, dirigido pelo seu motorista Geraldo Ribeiro. O automóvel foi atingido por um ônibus da viação Cometa e bateu de frente com um caminhão que vinha no sentido oposto.

Perto de completar 50 anos, a morte de JK ainda gera debates. A principal discussão é se o episódio foi, de fato, um acidente, ou se foi um atentado contra o ex-presidente por conta de sua postura política.

Em 2013, a Comissão Municipal da Verdade de São Paulo investigou o caso e concluiu que JK foi morto pela ditadura. Segundo reportagem da Revista da Câmara Municipal de São Paulo, "após nove meses de investigação, analisando documentos e ouvindo dezenas de especialistas e testemunhas, a comissão concluiu que JK e seu motorista foram assassinados, vítimas de conspiração, complô e atentado político".

Em análise posterior, a CNV declarou que morte foi acidental. Em relatório divulgado em 2014, a CNV (Comissão Nacional da Verdade), que investigava a morte do ex-presidente a pedido da seção mineira da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), declarou que Juscelino Kubitschek não foi assassinado. Na ocasião, um grupo de peritos analisou os laudos feitos após a morte e outros documentos que estavam em posse da Justiça. No relatório, a comissão sustenta não haver qualquer indício de que JK tenha sido vítima de homicídio.

A principal dúvida sobre as circunstâncias da morte de JK tem relação com uma perfuração no crânio do motorista. Na década de 1980, nova apuração encontrou vestígios de metal na mesma região do corpo do motorista. A teoria que indica um atentado acredita que Ribeiro foi atingido por um projétil. Na CNV, os peritos concluíram que o buraco foi provocado pelo impacto do acidente, e não por um tiro, e que o movimento do Opala afasta a hipótese de que o motorista tenha sido alvejado. Sobre os vestígios de metal, o relatório concluiu tratar-se de fragmentos de um cravo utilizado para fixar o revestimento dos caixões.

Ao assumir a presidência em 1956, JK se apoiava no lema "50 anos de progresso em cinco anos de governo". A proposta se concretizou por meio de uma política desenvolvimentista, que provocou uma aceleração industrial no país. Foi também o responsável pela transferência da capital federal para Brasília em 1960.

JK teve os direitos políticos cassados em 1964, durante o regime militar. À época, JK perdeu o mandato de senador por Goiás. Em 1966, ele tentou organizar uma frente pela redemocratização do país, junto com Carlos Lacerda e João Goulart, mas não voltou mais ao poder.

Comissão vai ouvir famílias

Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos irá ouvir familiares dos mortos antes de reabrir investigações. Na sexta-feira (14), comissão decidiu que ouvirá familiares do ex-presidente e do motorista Geraldo Ribeiro antes de reabrir apuração.

É impossível afirmar ou descartar que o veículo tivesse sido sabotado, ou mesmo que o motorista tivesse sofrido um mal súbito ou sido envenenado, vez que não há elementos materiais suficientes para apontar a causa do acidente ou que expliquem a perda do controle do automóvel”.

Inquérito civil do MPF sobre a morte de JK

O MPF tornou público o inquérito civil em 2021. Um laudo feito por Sergio Ejzenberg, perito especialista em transportes, indica que "a suspeita de sabotagem mecânica [do veículo de JK] não era infundada"

A inclinação para retomar o caso partiu do chefe da Assessoria Especial de Defesa da Democracia, Memória e Verdade do Ministério dos Direitos Humanos, Nilmário Miranda. O pedido de reanálise tem o apoio da presidente da CEMDP, procuradora Eugênia Gonzaga, e da maioria do colegiado.

Em 2024, o ex-vereador de São Paulo Gilberto Natalini, ex-presidente da Comissão Municipal da Verdade, solicitou ao Ministério dos Direitos Humanos a reabertura da investigação sobre o caso. Como argumentos, Natalini usou o laudo de Ejzenberg e a conclusão do inquérito do MPF de que não era possível comprovar o que causou o acidente.

Fonte:https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2025/02/18/morte-jk-omissao-de-mortos-e-desaparecidos.htm?cmpid=copiaecola 

2.18.2025

QUEBRAR O CICLO DE DÍVIDA

Devo aprender a viver satisfeito com a provisão atual de Deus para a minha vida.

Filipenses 4:12-13 nos ensina que alguém reconciliado financeiramente com Deus, aceita com alegria a provisão atual Dele para sua vida. Mas, é sua responsabilidade, se necessário, fazer ajustes para viver contente com o que tem hoje. Seja muito ou pouco. Você pode dizer que é muito fácil viver contente com muito, mas não é fácil viver contente com pouco. Mas, na verdade, o dinheiro tem um poder tão grandioso na vida que poucas pessoas se contentam com o que tem e vivem sempre querendo mais, colocando em risco a família, a saúde, o casamento, etc. Muitos parecem nunca ter o suficiente. Não estou dizendo que você não deve desejar mais, deseje, mas se para adquirir o que você deseja, sua saúde, família ou vida espiritual tem que ser sacrificada, contente-se. Então: aprenda a viver contente com a provisão atual de Deus para sua vida. Pense também no que é a dívida. Dívida é querer mais do que a provisão atual de Deus para a minha vida e arrumar por mim mesmo uma maneira de conseguir mais provisão com um dinheiro que não é meu.

• Dívida • Provisão • Margem

A provisão oscila ao longo da vida por vários motivos: desemprego, mudanças, filhos, pais, etc.

Provisão: margem + contentamento = paz.

Não viva em cima da linha. Mas, o que alguns dizem é: Deus, o Senhor errou no meu nível de provisão, eu não deveria estar aqui, mas ali. Então, o que farei é usar a dívida para alcançar um nível de vida melhor do que o que eu tenho hoje. Isso é dívida. A dívida lhe dá um nível de provisão maior do que o que lhe é dado por Deus. Mas, às custas da paz, pois a dívida “sempre” vai lhe levar a um sentimento de escravidão e vergonha.

Hoje quero convidá-lo a quebrar esse ciclo de dívida que não lhe deixa sentir a paz para a qual Deus lhe salvou. Isso não vai ser uma bênção só para você, mas para os seus filhos e netos. Imagine se eu tivesse uma varinha para tirar as dívidas de todos vocês por um dia. Nesse dia, o sol brilharia mais, o céu seria mais azul, as pessoas estariam mais bonitas e, ao final do dia, você diria: “É tão bom me sentir livre! Não importa o que eu tenha que fazer, quero me sentir assim pelo resto da vida. Não importa o que precise vender ou a que precise me adaptar, vou enfrentar minhas dívidas com determinação, como se fosse uma motosserra.” Vou viver satisfeito com o nível de provisão financeira que tenho hoje.

Fonte: Revista 10 Dias de Oração e 10 Dias de Jejum – Primeiro Deus – Vida Plena – princípios divinos para uma saúde integral, Dia 08| Saúde Financeira, p. 93 e 94.

2.17.2025

Adolf Hitler

 

Mais cedo ou mais tarde, todos nós paramos na entrada dos caminhos, na encruzilhada da vida. Não podemos voltar; precisamos escolher um caminho ou outro. Sobre essa decisão repousa nosso destino eterno.

Adolf Hitler chegou a esse ponto, quando tinha 16 anos de idade. Era perto da meia-noite quando ele e seu amigo, Gustl Kubizek, saíram da casa da ópera em Linz, uma cidade austríaca no rio Danúbio. Eles haviam acabado de assistir à execução da peça Rienzi, de Richard Wagner, dirigida pelo autor; um conto de fada de um menino pobre de Roma antiga, que se tornou o dirigente de um vasto império.

Os dois jovens andaram silenciosamente pelas ruas de pedras arredondadas até chegar ao campo. Como se impelido por uma força invisível, Hitler passou à frente, subindo o caminho para uma elevada colina chamada Freinberg. Do topo da colina, olharam para baixo, ao rio Danúbio brilhando à luz da Lua.

Hitler se voltou e pegou nas mãos de seu amigo.

— Alguma coisa importante aconteceu comigo hoje à noite, Gustl. Ao assistir o desenrolar da história de Rienzi, pareceu-me estar vendo o meu futuro. Também sou um menino pobre como Rienzi. Eu também me levantarei para ser dirigente de um grande império. Você vai ouvir muito ao meu respeito no futuro, meu amigo.

Os dois jovens desceram então a colina, mas naquela noite eles haviam parado num encruzilhada. Hitler escolheu o caminho que o levou a tornar-se o ditador louco da Segunda Guerra Mundial, que trouxe morte a milhões. O caminho de Gustl levou-o a tornar-se o dirigente de uma orquestra sinfônica, que trouxe alegria a milhares.

Hitler e seu amigo se encontraram novamente trinta anos mais tarde.

— Lembra-se daquela noite enluarada na colina de Freinberg? — perguntou Adolf.

Gustl balançou a cabeça afirmativamente.

— Começou naquela hora – disse Hitler.

E que diferença causou naquela hora ao curso da História! Como escreveu James Russel Lowell: “A cada homem e nação chega a vez de decidir; na luta da verdade contra a falsidade, em favor do bem ou do mal”. (Dorathy E. Watts, Inspiração Juvenil: Meu Herói de Cada Dia, CPB, p.323).

2.16.2025

PARA PENSAR

Compreendendo que há possibilidades de más interpretações e/ou juízos tendenciosos sobre o que escreverei, resolvo esclarecer alguns posicionamentos a meu respeito para evitar mal-estar entre emissor e receptor.

Quem me conhece já deve ter percebido que tenho uma certa simpatia pela ideologia socialista, mas nem por isso sou marxista ou algo parecido, pois não aceito de todo as ideias de seus pensadores e/ou idealizadores, obviamente dentro do pouco que li e conheço. Entretanto, acredito que, de certa forma, é público e notório que sou religioso e que professo o cristianismo pelo viés da crença adventista do sétimo dia.

Portanto, escrevo aqui, uma de minhas muitas inquietações: não consigo compreender o pavor ou até mesmo o ódio que alguns professos religiosos expressam sobre o pensamento de que “a religião é o ópio do povo”, a frase está escrita na introdução à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel, de Karl Marx.

Evidentemente discordo, categoricamente, com a generalização de Marx ou de qualquer outra pessoa que aceite integralmente esse pensamento, mas não posso deixar de reconhecer que muitos movimentos e denominações religiosas do passado e dos dias atuais, se assemelham mais a uma espécie de substância com influência psicoativa, tal qual uma “droga alucinante” ou um narcótico que tem tirado a sobriedade de seus seguidores.

Entendo que a expressão “a religião é o ópio do povo/humanidade” em vez de ser totalmente rechaçada pelos religiosos, deveria ser aproveitada para uma análise e uma reflexão profunda sobre o tipo de religiosidade que impera no mundo atual, pois parece que muitas igrejas e seus seguidores vivem sob o efeito do vinho da devassidão da meretriz descrita no capítulo 17 do Apocalipse. Entendo também, com base no contexto escrito anteriormente, que é necessário devolver aos seguidores de Cristo tudo o que estão lhes tirando: a liberdade de pensar e argumentar por si mesmo.

Contudo, minhas considerações finais é com as palavras do Apóstolo Tiago: “A religião pura e sem mácula, para o nosso Deus e pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo. Mas, ouso pensar que “os órfãos e as viúvas” de hoje sejam os excluídos da sociedade pelos ditos religiosos, ou não?

Kaká Lopes

2.14.2025

O AMOR E O MAL?

Deus concedeu às criaturas o livre-arbítrio porque ele é necessário para que o amor exista. O uso indevido do livre-arbítrio é a causa do mal. No entanto, Deus permite que o mal exista por algum tempo, ainda que o deteste com todas as forças, porque excluir a sua possibilidade excluiria o amor, e destruí-lo antes do momento certo enfraqueceria a confiança que é necessária para que o amor exista.

A Terra se obscureceu por causa da compreensão errada sobre Deus. Para que as tristes sombras pudessem ser desfeitas, para que o mundo pudesse voltar para o Senhor, era preciso que o poder enganador de Satanás fosse neutralizado. Isso não podia ser feito pela força. O uso da força é contrário aos princípios do governo de Deus. Ele deseja apenas o serviço do amor. E o amor não pode ser imposto, não pode ser conquistado pela força ou autoridade. Só o amor desperta amor. Conhecer a Deus é amá-Lo. Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações [CPB, 2021], p. 11).

Sem o livre-arbítrio, não existiria amor. E, se Deus é amor, Ele não poderia negar o amor ou a liberdade necessários para que o amor existisse. Além disso, concluímos que, se conhecêssemos o fim desde o princípio, como o Senhor conhece, não desejaríamos que Ele nos tirasse a liberdade. Quem gostaria de viver sem amor?

Leia Romanos 8:18; Apocalipse 21:3, 4. Esses textos aumentam nossa confiança na bondade de Deus, apesar do mal que há no mundo?

Mesmo quando não conseguimos enxergar através da escuridão, Deus vê “o fim desde o princípio” (Is 46:10, ARC). Ele também vê a recompensa prometida aos que depositam a fé em Jesus. “Os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8:18). Cremos nessa promessa?

Além disso, a liberdade inerente ao amor é tão sagrada e essencial que, em vez de negá-la, Cristo a concedeu a nós, mesmo sabendo que ela O levaria à cruz, onde sofreria muito. Por que é tão importante sempre nos lembrarmos dessa verdade?

O livre-arbítrio evita a conclusão de que tudo o que acontece é a vontade de Deus?

Fonte: https://mais.cpb.com.br/licao/o-problema-do-mal/#licaoQuinta

2.13.2025

MEMÓRIA E RESILIÊNCIA

Você se lembra dos bons dias de antigamente? O que tornava aqueles dias tão bons? Maior solidariedade entre as pessoas; maior respeito mútuo; as famílias eram mais unidas; não havia tanto corre-corre; não era preciso competir com tanta gente; você tinha mais disposição.

Geralmente somos saudosistas. Ficamos com a cabeça nas nuvens imaginando como eram bons aqueles dias… Ah se pudéssemos voltar no tempo…! O que aconteceu? Por que sempre achamos que os melhores dias já passaram? É preciso lembrar de uma coisa: Dias bons ou maus, geralmente, somos nós quem os fazemos. Quem construiu os bons dias de hoje? Nós. Quem pode construir os bons dias de amanhã? Nós. Tudo, naturalmente, com a ajuda e direção de Deus.

É objetivo de todos construir dias melhores. Melhores para nossos filhos, netos, pais, etc. Melhores para todo mundo. Às vezes, entretanto, os problemas e as dificuldades atravessam em nossa frente e começamos a desanimar. Seria essa a atitude correta?

Você já imaginou se um jardineiro toda vez que se espetasse nos espinhos da rosa desistisse de sua profissão? Que seria do mundo sem o romantismo das flores? Já pensou o quanto seria caro para a humanidade se os cientistas famosos desistissem toda vez que uma experiência falhasse?

Nós precisamos aprender a transformar os tropeços e quedas, os problemas em geral, em benefícios para nós mesmos; aprender a usá-los e burilá-los até que eles se transformem em um bem.

“Recordo-me da história de uma pequena ostra que vivia tranquilamente no fundo do oceano. Certo dia um pequeno grãozinho de areia penetrou em sua concha. Era um invasor, um elemento estranho! Por que foi escolhida para sofrer e suportar esse elemento tão incômodo em sua vida? Felizmente essa não foi a atitude daquela ostra. Pelo contrário, começou a fazer algo interessante com aquele grão de areia. Foi cobrindo-o com uma substância leitosa, e pouco a pouco transformou aquele irritante invasor em uma magnífica pérola” (Léo Ranzolin – Jesus o Orvalho da Manhã – p.262).

“Aflições, cruzes, tentações, adversidade e nossas várias provações, são os agentes divinos para nos purificar, santificar e preparar-nos para o celeiro celeste” (testemunhos Seletos, Vol. I, p. 313).

Fonte base do texto: Lições de Pequenos Grupos – Um novo estilo de vida cristã – Atravessando Crises, Lição 03.

2.12.2025

A DEFESA DO LIVRE-ARBÍTRIO

Por mais que não entendamos as ações e os pensamentos de Deus, as Escrituras revelam fatos que nos ajudam a resolver o problema do mal. Uma das respostas mais convincentes ao problema lógico do mal é conhecida como defesa do livre-arbítrio.

A defesa do livre-arbítrio é o entendimento de que o mal é resultado do uso errado do livre-arbítrio. Deus não é culpado pelo mal, o qual existe porque as criaturas usaram de modo indevido o livre-arbítrio que o Senhor, por boas razões, nos concedeu. Por que Deus nos deu o livre-arbítrio, apesar dos riscos? C. S. Lewis escreveu que o “livre-arbítrio, embora possibilite o mal, também é a única coisa que torna possível todo o amor, toda a bondade ou toda a alegria. Um mundo de autômatos, de criaturas que trabalhassem feito máquinas, dificilmente valeria a pena ser criado. A felicidade que Deus designou para Suas criaturas superiores é a felicidade de serem unidas a Ele e umas às outras livre e voluntariamente [...]. Para isso [elas] têm de ser livres” (Cristianismo Puro e Simples [Thomas Nelson Brasil], p. 81).

Como Deus concedeu liberdade moral a Adão e Eva? Gn 2:16, 17

Por que o Senhor daria uma ordem, a menos que Adão e Eva tivessem livre-arbítrio para escolher se a obedeceriam ou não? Eles comeram o fruto proibido, e, desde então, a Terra está repleta do mal. Em Gênesis 4, o capítulo seguinte ao relato da queda, vemos os terríveis efeitos do pecado no assassinato de Abel por seu irmão. O uso errado do livre-arbítrio de Adão e Eva trouxe o pecado para a história do planeta.

Em toda a Bíblia, encontramos a realidade do livre-arbítrio moral (veja Dt 7:12, 13; Js 24:14, 15; Sl 81:11-14; Is 66:4). Todos os dias de nossa vida, em um grau ou outro, nós mesmos exercemos o livre-arbítrio, que nos foi dado pelo nosso Criador. Sem ele, não seríamos humanos. Seríamos como máquinas ou robôs.

A Sony Corporation criou um cão-robô chamado Aibo, que não fica doente, não pega pulgas, não morde, não precisa ser vacinado e não perde pelos. Você trocaria seu cachorro de carne e ossos por um Aibo? Essa questão o ajuda a entender por que Deus nos criou com livre-arbítrio, apesar dos riscos?

Fonte: ttps://mais.cpb.com.br/licao/o-problema-do-mal/#licaoQuarta

2.11.2025

NA CONTRAMÃO DA INFLAÇÃO, FEIJÃO FICA MAIS BARATO EM FEVEREIRO

Safra de feijão deve crescer quase 10% neste ano deixando o alimento mais barato

Pelo menos um alimento básico da dieta dos brasileiros não está tendo alta de preços 2025, o feijão.  Dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apontam que o preço da saca do feijão carioca caiu de R$ 331 em janeiro de 2024 para R$ 220 me janeiro de 2025, uma redução de 33,5%. Essa redução está ligada ao aumento da oferta do grão no campo.

De acordo com o Centro de Estudos em Economia Aplicada (Cepea/USP), em fevereiro, a oferta de feijão no Brasil aumentou mais com a colheita da primeira safra de feijão. Até o dia 2 de fevereiro, 40,2% da área estimada (em 908 mil hectares) plantada com o feijão já havia sido colhida. 

Segundo pesquisadores do Cepea, essa expansão ocorre em um momento oportuno, com a celebração do Dia Mundial dos Pulses, nesta segunda-feira, 10 de fevereiro. Instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU), a data reforça a relevância dos pulses, como feijão, ervilha, lentilha e grão-de-bico, para a alimentação global. 

O Brasil possui três safras de feijão ao ano e o IBGE estima que a produção de feijão em 2025 alcance 3,4 milhões de toneladas,  um aumento de 9,3% em relação à safra colhida em 2024. A primeira safra deve produzir 1,2 milhão de toneladas, enquanto a segunda deve atingir 1,4 milhão de toneladas. Já a terceira safra tem previsão de 775 mil toneladas.

Fonte:https://www.band.uol.com.br/agro/noticias/safra-maior-faz-o-preco-do-feijao-cair-em-fevereiro-202502101619

REFLEXÃO - TEMPO E TRABALHO

“ E assim Faraó, de coração endurecido, não deixou ir os filhos de Israel, como o Senhor tinha dito a Moisés” (Êxodo 9:35). Um fazendeir...